sexta-feira, 27 de março de 2009

São Paulo Monumental

Esquina da Consolação com Antônio Carlos. Ambulância, sirene e bvuzuinas já arranjam o caos que invade a mesa de almoço. Pouco mais de quatro horas na megalópole não foram capazes de me estressar, ainda mnais quando dois quase desconhecidos trocam farpas à mesa, de modo jocoso.
À mesa nós cinco fazíamos piada com os costumes que não eram nossos e ríamos das porções intermináveis de feijão e os infindáveis, e sempre imediatos ao pedido, copos de suco de laranja da birosca da esquina. Não muito sabíamos do outro que acompanhava nós quatro. E mais tarde descobriríamos que isso era quase pré-requisito no chão das quarenta e sete mil ruas existentes na cidade. A individualidade rena de maneiras tanto indiferente quanto respeitosa. Pouco importava e quase não mea ssustava a variedade de esoécimes humanos das mais dirferentes nuances e eu não me importaa com os poucos segundos que eles dividiam comigo a existÊncia. Visão de um provinciano forçando a barra, eu sei. Nunca tive experiências em profusão com multidões de 30 mil pessoas num joquei, quiçá com 11 milhões em ruas que tão pouco conheci. Admirei a vida noturna e os shows da cidade, mas também desgostei de certa falta de afabilidade de alguns taxistas, cobradores de ônibus e quase todas outras funções que não envolvessem balcão e comissão. Mas, levando em consideração de onde eu venho, posso me basear na educação familiar que tive para tecer críticas.
Gente, gente. Muita gente.
Isso é bacana, enriquecedor e ao mesmo tempo amedrontador, pelas inúmeras possibilidades boas e ruins. Mas tentei esquecê-las e viver o que havia planejado e também o inesperado que me reservavam aquela miríade de esquinas. Descer a Augusta por pelo menos três vezes e ver aquele degradê musical e cultural era estonteante.
Tá, vou parar com essa pedância.
A São Paulo que conheci é Monumental. É turística. É dominical (quase-)tranquila em alguns costumes. E ela se abria bem mais que as pequenas, mas não desimportantes, Asas.
Gostei.

segunda-feira, 2 de março de 2009

ô, és, á, ér, í, ên, tí, iú, él,...

Dó, Ré e Mi era o som dos grosseiros pedaços de geleira tocando a sensível flor d'água misturada a uma bruteza de barro e outros sólidos. Mas a geleira recrudesceria. Os pesados pedaços iriam se recompor. A leveza poética do peso das imagens fazia meu par de olhos perambular pela tela como que quisessem expressar algo, falar em retribuição: obrigado. Porque o Encarceramento não impediu que JD conseguisse adentrar meus pensamentos e me fazer sentir por ele, sem esforço físico.
E JD era a grosseria de mais uma engrenagem do sistema, mas sensível quando posto no opróbio irreversível. De engrenagem a peça fundamental, essa seria a guinada de JD.
Fazer com que sua prole o reconhecesse dessa forma, mas o aceitasse como antes parece tarefa impossível para um humano desprovido de disposição avasaladora e sensibilidade às aparentes desgraças intermináveis. Mas o ser humano tem de sensibilizar-se às adversidades e não tornar-se imune a elas. Essa é a impressão que tive ao ver dois filmes que tratam de homens humanos se dispondo a ultrapassar o limite imposto pela falta de reação que é comum a muitos seres humanos.
Cegos, fizeram a si ver pelos outros 4 meios. Intáteis, fizeram os outros sentirem através da descrição das impressões que tinha pelos outros 4 meios.
E o escafandro já não pesa quando se tem um mar inteiro para se desbravar.