sexta-feira, 30 de março de 2012

Hallo, Deutschland

Embarque às 16h de brasília (atrasou mais de 30 minutos) e aterrissagem em Guarulhos às 18h08. O voo para Frankfurt sairia às 18h35. Obrigado por me tolhir inclusive o tempo de comer, Tam. Corri e embarquei. No voo já arranhei os primeiros "Hallo", "Danke schön" e "bitte schön". O que mais acho bacana, e que também havia no voo da American Airlines, é o mapa do trajeto que se atualiza conforme o avião se desloca. É trilingue, é instantâneo e realmente comprova que temos de cruzar o máximo de Land possível. Só vi o avião sobrevoar o Atlântico depois de Salvador. Já na África, sobrevoamos o Marrocos (eu acho) e subimos o Mediterrâneo por Malta até alcançar o sul da França e cruzar o centro do Velho Mundo até Frankfurt. Chegada em Frankfurt, quase 11h depois de sair de São Paulo. Duas refeições depois, uma delas com um bife que me lembrou as carnes de panela de minha querida mamãe (e nessa uma cerveja foi acompanhada, Warsteiner [desculpa, mãe]), passo pela imigração com o aviso, em inglês, de que terei de expedir meu visto na embaixada. Busco minha mala spinner que, na verdade gira em spin-up e down com todos seus quarks e demais partículas simultaneamente ao redor do eixo do meu corpo inclusive (valeu, Chinatown), e dou um calote no trem do aeroporto para a Hauptbahnhof (estação central) de FRA, sem perceber. Ah, vai, acredita. Achei que tinha que pagar pro Taxman de dentro do trem, não que eu estaria dentro da estação, à espera do trem, sem ter de passar por nenhuma catraca e ainda assim pagar em uma máquina. Feito (esse mal feito) isso, comprei meu ticket para Gießen. Dinheiro sacado num ATM pego minhas primeiras cédulas de 20 euros, admiro-as e já me desfaço de uma. €13,50 para percorrer os últimos 70km de viagem. Nathália estava à minha espera para comermos algo para o almoço, que findou sendo um Subway, e de lá já partirmos para a excursão da turma de alemão da Justus-Liebig Universität, minha universidade por quatro meses. Excursão para entender os processos de produção da Licher, cerveja local. Tudo acabou em farra, como esperado. Degustação de todos os tipos de cerveja acompanhados de muitos pretzels e alguns salsicões gelados que devem ter sido feitos no começo da manhã. Mas, fazer o quê? Em Roma, como os romanos. E esse mote vai servir não só para quando eu estiver na Itália, mas para todos os países que vou conhecer. E ah se vou.