sábado, 2 de maio de 2009

incompleto2

Um filho, que tem em seus pais a segurança e fortaleza incontestes, por vezes hesita em falar de vivências, sentimentos, emoções por tratá-los muitas vezes com racionalidade. Por vê-los humanos, e não os pais, figura acima de toda classificação racional, que merecem e têm de ser vistos debaixo em muitos momentos. Esse filho se vê em muitos momentos só ao pensar nas possibilidades de ocorrência de coisas ruins, quando esquece que cada um tem a possibilidade de fazê-las boas ou ruins.
Do outro lado, a inocência e insipiência de quem tem três quartos de ano de vida e olha constantemente debaixo para seus pais que não veem a hora de tê-la nos braços enquanto o vento bate em seus rostos. Eles esperam paciente e exemplarmente por esse momento e não há data festiva, feriado, dia santo que se diferenciem nas corriqueiras visitas e revezamentos: quando um espera, o outro faz as coisas que se pedem ser feitas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário